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A escravização do povo por um presidente ilegítimo

A escravização do povo por um presidente ilegítimo

Para justificar reformas que só beneficiam grandes empresas, investidores, banqueiros e financiadores de campanha, o presidente ilegítimo Michel Temer disse que o brasileiro viverá até 140 anos, contrariando a ciência e mais uma vez duvidando da inteligência da sociedade. O presidente acusado de corrupção e que possui o maior índice de rejeição da história do Brasil soltou mais uma pérola e ofendeu a inteligência dos br asileiros. A declaração de Michel Temer foi para justificar a reforma da Previdência e mascarar a própria corrupção, uma interpretação leiga, irresponsável e ultraliberal, que prega um estado mínimo para com os cidadãos.

  E se o trabalhador urbano enfrenta uma perda de direitos sem precedentes com a reforma trabalhista, o trabalhador rural está ameaçado inclusive na forma de remuneração, que pode passar a ser permitida na forma de comida e habitação, em substituição ao dinheiro. É a escravização do povo brasileiro com uma reforma rural que traz de volta a senzala disfarçada de moradia e alimentos como pagamento para o trabalhador do campo.

O fisiologismo, a ganância, a ausência de pudores, a falta de uma ideologia clara e definida e o pedantismo frente ao poder fazem com que Temer se confunda com o todo. Somente em emendas parlamentares de deputados federais, que vão julgar a admissibilidade da denúncia contra Michel Temer e os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria Geral), o governo empenhou em setembro R$ 1 bilhão. O repasse só não é maior do que em junho (R$ 2 bilhões) e julho (R$ 2,2 bilhões), quando tramitou na Câmara a 1ª denúncia contra Michel Temer.

Mas nada disso se sustentaria se a população fosse à rua reivindicar um país com decência na política. Mas quem foi à rua protestar contra a corrupção se acomodou. Não era por corrupção, era para derrubar Dilma Rousseff. Feito o serviço, de volta à casa, com as panelas no armário. E Temer segue tocando a caravana, dizendo que, no governo, faz a vontade do mercado.

Como bem disse Ciro Gomes às vésperas do impeachment da presidenta Dilma Rouseff: “Se não tivermos o milagre de salvarmos o Brasil desse golpe, a população vai sofrer o pão que o diabo amassou. O eleitor frustrado do Aécio não se verá representado, quem está preocupado com a crise econômica, aperte o cinto que a coisa vai piorar e muito, não é pouco, não. E vai piorar para o povo mais pobre do Brasil”.  

Fonte: Sindipol / Diário do Centro do Mundo

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